Captando a Magia do Universo

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quarta-feira, 28 de março de 2018

Maus-tratos – Como denunciar abusos contra os animais

É mais comum do que imaginamos os abusos cometidos contra os animais. Diariamente podemos comprovar, principalmente em redes sociais, denuncias de casos de maus-tratos. Na maioria das vezes as pessoas não sabem como proceder, e pedem socorro às Ongs e protetores. Essas entidades e pessoas atuam de forma voluntária e muitas vezes não dão conta de todos os casos que aparecem diariamente.
Fazer denúncias por telefones às Ongs ou postar em redes sociais é uma ação válida, mas isso pode demandar tempo no socorro e colocar em risco a vida do animal. O correto é a pessoas agir imediatamente, de forma legal. Qualquer cidadão pode e deve fazer isso.

Como proceder em casos de maus-tratos a animais:

Certifique-se de que o ato é caracterizado pela lei como maus-tratos a animais. Veja abaixo os exemplos mais comuns:
  1. Abandonar animais;
  2. Espancar, envenenar ou mutilar;
  3. Manter preso em correntes, de forma contínua;
  4. Deixar o animal exposto ao sol, chuva ou frio;
  5. Manter animais em lugares anti-higiênicos ou que lhes impeçam a respiração, o movimento ou o descanso, ou os privem de ar ou luz;
  6. Não fornecer água e comida;
  7. Não oferecer cuidados de um veterinário a um animal doente ou ferido;
  8. Forçar o animal a trabalhos excessivos, além de sua capacidade;
  9. Expor o animal em situações que possam causar estresse ou pânico
Como proceder em caso de emergência
Se o caso for um flagrante que coloque em risco a vida do animal, ligue imediatamente para a polícia através do 190. Informe que naquele momento esta ocorrendo um crime, previsto na Lei 9605/98.
O que diz a Lei 9605/98
Art. 32º
Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Explique com calma a situação e peça uma viatura no local com urgência. Aguarde na chegada da viatura e não faça nada que possa interferir no fragrante.

Infelizmente, a polícia brasileira nem sempre está preparada para lidar com crimes contra os animais, por isso, tenha calma, explique os fatos e procure ter em mão uma cópia da lei. Imprima uma cópia da lei aqui.

Acompanhe todo o procedimento e acompanhe os policiais até o Distrito para elaborar TC (Termo Circunstanciado).

O animal vítima deve ser encaminhado a um veterinário para socorro e emissão de laudo, mesmo que esteja morto, deve haver um laudo técnico para comprovar a causa da morte. Isso deve ser solicitado no momento que estiver sendo elaborado o TC.

Caso a polícia se recuse a atender a ocorrência, é considerado crime de prevaricação. Nesse caso, entre em contato com a Corregedoria da Polícia Civil do seu estado e informe sobre a negativa de atender ao chamado.
Procedimento em casos que não ofereça risco imediato ao animal
Procure reunir todas as provas do ocorrido, sejam fotos, vídeos, testemunhas, etc.
Procure conversar, de forma amigável, com o responsável pelo animal. Explique que a ação é considerada crime passível de punição.
Você pode também enviar uma carta ao infrator, relatando todo o ocorrido, com data e hora, e explicar que tal ato é considerado crime (cite a lei e as punições). Dê um prazo para que a situação seja regularizada, e avise que, caso não seja tomada as providências cabíveis, o fato será denunciado à polícia.

Muitas vezes o tutor do animal desconhece o que é considerado maus-tratos, e procede a ação por pura falta de informação. Nesses casos uma boa conversa resolve a situação.

Atenção:
Se você testemunhar o abandono ou atropelamento de animais, anote imediatamente a placa do carro. Se possível fotografe ou filme.
Caso o animal em risco esteja em imóvel abandonado, a lei ampara a invasão do mesmo para socorrer o animal. Sempre faça isso com a presença de testemunhas, se possível com a polícia. Fotografe e filme a ação.

A constituição Federal diz em seu art.5º que:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.”
Lutar contra maus-tratos a animais é um dever de todos. Nunca tenha medo de exercer o seu direito e dever de cidadão. Os animais não podem se defender sozinhos e precisam de nós para agir por ele. DENUNCIE! MAUS-TRATOS É CRIME!



terça-feira, 27 de março de 2018

Gatos podem ajudar no desenvolvimento de novas drogas para o HIV



Akram Alian e Meytal Galilee, autores do estudo do Instituto de Tecnologia de Israel, acreditam que essas descobertas podem abrir as portas para novos medicamentos para combater o HIV-1, que é resistente aos medicamentos disponíveis. O estudo foi publicado na PLOS Pathogens.


O HIV é um vírus que ataca as células T do corpo, que são células imunes que nos ajudam a evitar infecções e doenças. O HIV-1 é a cepa mais comum do vírus, respondendo por cerca de 95% de todos os casos. Os medicamentos antirretrovirais trouxeram qualidade de vida aos infectados, já que essas drogas reduzem o nível de HIV no sangue até o ponto em que ele fica indetectável.

No entanto, nem todas as pessoas com HIV que recebem medicamentos antirretrovirais atingem nível sanguíneo indetectável do vírus, e alguns indivíduos com HIV podem desenvolver resistência a esses medicamentos.

Com isso em mente, os cientistas buscam desenvolver novas drogas para o HIV e acreditam que os gatos podem ajudar a suprir essa necessidade.

No FIV, a transcriptase reversa é resistente aos inibidores da transcriptase reversa, drogas antirretrovirais que podem bloquear essa proteína em pessoas com HIV.

Há uma preocupação de que o HIV possa desenvolver a mesma resistência a esses medicamentos que o FIV, mas, caso isso aconteça, os resultados do novo estudo podem já ter encontrado uma resposta.

Usando técnicas de purificação e cristalização, Alian e Galilee decifraram a estrutura 3D da proteína da transcriptase reversa do FIV, que revelou os mecanismos por trás da resistência da proteína aos antirretrovirais.

A equipe descobriu que a proteína da transcriptase reversa dentro do FIV gera uma "bolsa fechada" que impede que os inibidores da transcriptase reversa efetivamente se liguem a ela, tornando-a resistente aos medicamentos.

Eles dizem que suas descobertas podem não apenas levar a novos tratamentos para o FIV, mas também abrir caminho para futuros tratamentos para o HIV.



segunda-feira, 26 de março de 2018

Tinder para pets: apps de relacionamento unem animais de estimação


O TechTudo (site de tecnologia da Globo.com), listou quatro serviços para ajudar quem deseja encontrar um companheiro para seu animal, disponíveis na Web e em versão para celular Android e iPhone (iOS). Todos eles são gratuitos e necessitam de um cadastro com fotos do pet e dados do dono para encontrar um parceiro e iniciar um relacionamento.


1. DOGS APP
Disponível para Android, o DogsApp tem uma plataforma muito parecida com a do Tinder. Ele une os perfis de cachorros através da localização, e avisa caso aconteça um "match" entre os bichos. É possível criar álbuns de fotos dos pets e conversar com os donos do outro animal em um chat. O usuário também pode especificar que tipo de cachorro está buscando, informando a idade, o sexo e o perímetro da localização desejada.

Para complementar o cadastro e aumentar as chances de encontrar o par ideal, é possível preencher um formulário completo com os dados do animal, como raça, sexo, tamanho, idade, passeio favorito, cor, e informar se ele é castrado, adestrado, vacinado, e se procura um parceiro para cruzar ou apenas amizade.

2. MY DOGGY
Com uma interface simples, o MyDoggy encontra perfis de cachorros que podem ser interessantes para o usuário a partir de um mapa do Google. É possível informar a raça e determinar as preferências para se relacionar. O usuário pode preencher o perfil do cão, colocando uma foto e dados como raça, sexo, aniversário e suas características físicas e comportamentais. O dono do pet também tem direito a um perfil, com e-mail e telefone para contato.

Para fazer login no MyDoggy, você pode usar a conta do Facebook ou fazer um cadastro com seu e-mail. Uma desvantagem do app é ser todo em inglês, mas sua usabilidade intuitiva torna a navegação mais fácil. O MyDoggy só está disponível para Android.

3. SOCIAL PET
Este site permite criar um perfil detalhado do animal e conectá-lo a outros bichos. Um diferencial do Social Pet é a possibilidade de cadastrar qualquer tipo de animal, seja ele doméstico ou não. Ou seja, além de cães, gatos e pássaros, você pode cadastrar leões, tigres e outros animais selvagens para encontrar parceiros para um relacionamento.
É possível mandar mensagens no mural e depoimentos para o pet amigo, em um formato bem parecido com o Orkut. O site também permite encontrar novos perfis usuários e pets em uma seção destinada só para isso, possibilitando a criação de uma rede maior de amizade. O cadastro pode ser feito por e-mail ou com os dados do Facebook.

4. Cruza Pet
O site CruzaPet permite que você cadastre vários pets diferentes e procure pretendentes para cada um deles, de acordo com suas preferências individuais. São aceitos apenas animais domésticos, como cachorros, gatos, roedores, tartarugas e aves. Para atrair parceiros interessados, preencha o perfil com fotos e informações precisas do bichano, como idade, tamanho, sexo, pedigree, cor e características físicas e temperamento.

No CruzaPet, antes de conseguir encontrar parceiros para seu animal, é preciso fazer um cadastro com suas informações. São exigidos e-mail, endereço e telefone para contato. A partir de então, o site encontra animais próximos a você, de acordo com a distância que você desejar a partir da sua localização. Ao buscar pretendentes, são exibidas fotos dos animais que podem ser de interesse e é possível enviar mensagens privadas para eles.
Qual é a sua rede social favorita? Deixe sua opinião no Fórum do TechTudo.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Andar com o cachorro e fazer jardinagem prolongam a vida de idosos


recomendação do CDC (Centros para Controle e Prevenção de Doenças) é de que adultos com 65 ou mais anos façam 150 minutos de atividade física aeróbica semanal, em intensidade moderada. O órgão também aconselha a prática de exercícios de fortalecimento muscular ao menos duas vezes por semana.

No entanto, como essa quantidade de atividade física é difícil de ser alcançada, pesquisadores da University College London, na Inglaterra, tentaram examinar se "doses" mais baixas de exercício também seriam capazes de reduzir a mortalidade em idosos.

A equipe recrutou 1.181 homens com 78 anos, em média (eles usaram um acelerômetro -- dispositivo que mede a quantidade e a intensidade da atividade física --), foram examinados fisicamente e responderam perguntas sobre estilo de vida, histórico de doenças, padrão de sono e dieta.

Os pesquisadores acompanharam os voluntários durante cinco anos e 194 voluntários morreram no período.

Em geral, o estudo descobriu que para cada 30 minutos adicionais de exercício leve por dia, o risco de morte diminuiu 17%. Essas atividades leves incluíam levar o cachorro para caminhar e jardinagem.

Ainda que os autores do estudo observassem algumas limitações à sua pesquisa, eles acreditam que o importante é saber que mesmo as atividades leves também são benéficas para os idosos. "A descoberta de que [atividade física de baixa intensidade] está associada a menor risco de mortalidade é especialmente importante entre os homens mais velhos, já que a maior parte de sua atividade física diária é de intensidade leve", acredita Barbara Jefferis, líder do estudo.



 

sexta-feira, 16 de março de 2018

Como o leite de um dos bichos mais exóticos do mundo pode ajudar a combater superbactérias


Pesquisadores australianos descobriram em 2010 que o leite do ornitorrinco contém uma proteína potente que evita a proliferação de micro-organismos. O atributo, diz a equipe à frente do estudo, poderia ajudar na luta contra um dos problemas mais urgentes da humanidade: a resistência de bactérias a antibióticos.

Agora, eles conseguiram isolar a estrutura da proteína, para entender como ela funciona, e acreditam que a descoberta possa levar à criação de um novo tipo de antibiótico.

Ornitorrincos são monotremados, ou seja, pertencem a um pequeno grupo de mamíferos que podem botar ovos e produzir leite.

Eles não têm mamilos - em vez disso, concentram o leite na barriga e alimentam seus filhotes pelos poros na região. O leite é liberado por eles, como se fosse um "suor", e aí os filhotes são amamentados "lambendo" o líquido da barriga da mãe.

Este sistema de amamentação pode estar ligado às propriedades antibacterianas do leite, de acordo com os cientistas. "Ornitorrincos são animais tão esquisitos que faria até sentido eles terem uma bioquímica estranha", afirmou Janet Newman, da Agência Nacional de Ciência da Austrália (CSIRO, na sigla em inglês), coordenadora da pesquisa.

Acredita-se que os demais mamíferos, tenham desenvolvido os mamilos porque seria uma forma estéril de conseguir dar leite para seus filhotes sem contaminá-los com bactérias e outros micro-organismos.

No entanto, o leite do ornitorrinco acaba ficando exposto à sujeira de fora, o que deixaria os filhotes correndo risco de serem contaminados por algum agente patológico.

A proteína antibacteriana única que o leite dos ornitorrincos possui é a defesa do animal contra isso, conforme explica Julie Sharp, da Deakin University.

"Nós estávamos interessados em examinar a estrutura da proteína e as características dela para encontrar exatamente qual parte da proteína estava fazendo isso", contou.


"Os pesquisadores encontraram uma peculiaridade que dizem que nunca foi vista em mais de 100 mil diferentes estruturas de proteínas conhecidas pelos biólogos."

Eles a apelidaram de Shirley Temple, por causa de sua forma encaracolada - uma referência à atriz mirim que brilhou nos anos 1930. Newman afirma que a equipe aprofundará os estudos para "buscar informações sobre outras descobertas" nas propriedades do leite do ornitorrinco.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório em 2014 pedindo urgência na prevenção a uma eventual era "pós-antibiótico", em que as infecções mais comuns que haviam sido facilmente tratáveis por décadas poderiam voltar mais fortes e oferecendo até risco de morte.

A resistência antimicrobiana ocorre quando as bactérias acumulam uma tolerância contra os antibióticos e passam essa resistência para a próxima geração de bactérias, produzindo super espécies.

Segundo o sistema público de saúde da Inglaterra, cerca de um quinto das prescrições de antibióticos são desnecessárias, já que muitos tipos de doença podem ser curados pelo nosso próprio organismo.

Estima-se que cerca de 5 mil pessoas morrem na Inglaterra todos os anos como resultado de infecções "resistentes" a remédios. O leite do ornitorrinco poderia ajudar no combate a esse problema, conforme os estudos dos cientistas têm revelado.


terça-feira, 13 de março de 2018

Interagir com cachorros reduz o estresse por até 10 horas, aponta estudo


"Nossas descobertas sugerem que esse tipo de sessão possui um efeito positivo mensurável sobre o bem-estar dos alunos, particularmente na redução do estresse e de sentimentos de negatividade", ressaltou Emma  Ward-Griffin, principal autora do estudo.

No trabalho científico, publicado no Stress and Health, 246 estudantes foram questionados antes e após passarem por uma sessão com cães de terapia. Os alunos eram livres para acariciar, abraçar e conversar com sete a 12 companheiros caninos durante o período. Eles também preencheram questionários imediatamente antes e após esse período, e novamente cerca de 10 horas depois

Os participantes relataram redução significativa no estresse, bem como maior felicidade e energia imediatamente após a sessão, em comparação com um grupo de controle com estudantes que não passaram pela experiência.

"Descobrimos que, mesmo 10 horas depois, os alunos ainda relataram emoção ligeiramente menos negativa, sentindo-se mais apoiados e menos estressados", disse Stanley Coren, co-autor do estudo e professor emérito de psicologia na UBC.

Embora pesquisas anteriores sugerissem que estudantes do sexo feminino se beneficiariam mais do que os homens, os cientistas relataram que as vantagens são igualmente distribuídas em ambos os sexos nesse estudo. Uma vez que os fortes efeitos positivos foram de curta duração, os pesquisadores concluíram que as universidades deveriam ser encorajadas a oferecer a experiência em períodos de aumento do estresse, como na época das provas.

 
 

quinta-feira, 8 de março de 2018

Cachorro surdo aprende língua de sinais após ser rejeitado por cinco donos


Ele é surdo, e seus últimos donos o rejeitaram porque não conseguiam
adestrá-lo.

Mas sua vida mudou com sua nova dona, Ellie.
Ele já havia aprendido um pouco da língua dos sinais no abrigo da
ONG   que   o  acolheu,  a  Royal  Society  for  the   Prevention  of
Crueltyto   Animals   (RSPCA),   uma   organização   existente  na
Inglaterra e noPaís de Gales que promove o bem-estar dos animais.
Com  Ellie,  seu  "vocabulário"  se  expandiu.  Agora,  mesmo  sem
audição,  Ivor  entende  chamados  como:  "Venha  aqui"  e "Fique
parado".

 
Assista ao vídeo: http://www.bbc.com/portuguese/geral-43331270)

segunda-feira, 5 de março de 2018

Gato autista – É possível um gato apresentar sinais de autismo?


Algumas das principais características apresentadas pela pessoa autista são deficiência na interação social e interesses restritos, fixos e intensos.
Esses sinais mais marcantes apresentados por pessoas autistas podem ocorrer em alguns gatos. A questão é, será que podemos identificar essas características em felinos como sendo um sinal de que ele é um gato autista?
Em primeiro lugar, temos que ter em mente que gatos são bem diferentes das pessoas.
Um dos maiores erros que as pessoas cometem é querer interpretar o comportamento dos gatos comparando com as características humana.
Gatos não são humanos, por mais que às vezes seus comportamentos nos leve a pensar assim.

Por que algumas pessoas consideram um gato autista?
Baseados nessa confusão na interpretação de comportamento, as pessoas simplesmente ligam uma característica felina com uma humana.
Por exemplo, quando um gato apresenta comportamento antissocial, vivendo de forma mais restrita, as pessoas tendem a pensar que seja um comportamento de um gato autista.
O comportamento antissocial em uma pessoa autista, não significa que ela não gosta de pessoas, mas possuem formas próprias de interação.
No caso dos gatos, alguns são bem relutantes em interagir com as pessoas e outros animais; e gostam de viver mais isolados. Mas esse comportamento isolado não significa que ele seja um gato autista.
Continue lendo para entender porque esses comportamentos em gatos não podem ser confundidos com sinais de autismo.

Comportamento antissocial

Muitos gatos apresentam um comportamento antissocial. Alguns simplesmente não gostam de interagir com pessoas ou outros animais, e preferem ficar afastados.

Isso pode acontecer porque eles são extremamente independentes ou apenas por uma questão de temperamento.
O comportamento antissocial em felinos não pode ser relacionado com um sinal de um gato autista.
Isso deve ser uma preocupação se significar uma mudança de comportamento. Se ele sempre foi um gato social e de repente mudou e passou a se esconder., nesse caso, é necessário uma consulta veterinária. A mudança de comportamento pode ser sinal de muitas doenças, algumas graves, inclusive.

Interesse restrito, fixo e intenso

Um fato bem conhecido é que gatos são extremamente curiosos e algumas vezes se concentram em determinados brinquedos ou objeto. Mas não interprete isso como interesse restrito, fixo e intenso apresentado nas características do autismo.

Se o seu gatinho demostra muito interesse por um brinquedo ou objeto, isso só significa que ele tem um favorito, que acha mais atraente. Nada que identifique um comportamento com intensidade de foco.

Ele simplesmente considera aquele determinado brinquedo ou objeto como sendo mais interessante, e aguçado pela sua curiosidade e por isso,  vai gastar muito mais tempo com ele.


Respondendo a pergunta: É possível um gato apresentar sinais de autismo?
Os gatos podem sim apresentar características semelhantes a uma pessoa autista. Mas isso não significa que ele seja um gato autista.

Cada gato é único. E ainda há muito que se descobrir sobre o comportamento dos felinos. Dessa forma, não se pode afirmar o que é comum e o que não é para cada gato.

Ainda existem muitas controvérsias sobre o tema e nada comprovado. Alguns estudos são direcionados mais especificadamente para autismo em cães, e mesmo esses, ainda possuem pontos obscuros.

O diagnóstico para um gato autista é realizado baseado em comportamentos, mas será que isso é suficiente para sustentar esse diagnóstico?

O que não se pode é querer comparar comportamento humano com comportamento felino.

De qualquer forma, se você notar que seu gato apresenta comportamentos diferentes, leve-o a um veterinário. Ele pode não ser um gato autista, mas existem outras condições que causam problemas no comportamento e são facilmente tratadas.