Em 2012, em Boston, nos Estados Unidos, uma gatinha sobreviveu após cair de uma altura de 19 andares. Por incrível que pareça, esse fato não surpreende os biólogos, porque eles são convictos de que a sobrevivência dos gatos nessas situações é apenas uma questão de física, biologia da evolução e fisiologia.
Em um estudo realizado em 1987, que analisou casos de 132 gatos que caíram de grandes alturas e foram levados para uma clínica veterinária especializada em emergências em Nova York, os cientistas observaram que 90% dos animais sobreviveram e apenas 37% precisaram de atendimento de emergência para continuar vivos.
Você sabia que os gatos são animais que foram adaptados para viver essencialmente em árvores, assim como os macacos e outras criaturas? Por essa razão, mais cedo ou mais tarde eles acabarão caindo na hora de saltar ou capturar uma presa. A evolução possibilitou a eles a capacidade de sobreviver a quedas.
Os pesquisadores confirmam que os corpos dos gatos se desenvolveram para resistir a quedas porque possuem uma área de superfície do corpo grande em relação ao peso, o que reduz a força com que chegam ao chão em uma queda. A velocidade máxima alcançada por um gato em queda é menor comparada a humanos e cavalos, por exemplo.
Outra característica incrível é que os gatos conseguem estender as patas para criar um efeito de paraquedas. Isso permite que eles expandam a área de superfície do corpo, o que reduz os riscos enquanto estão caindo. Quando finalmente eles chegam ao chão, seus fortes músculos absorvem o impacto.
Mas não é por isso que a gente vai dar mole com nossos gatinhos em qualquer janela, certo? Os gatos domésticos tendem a ser mais sedentários, ficam acima do peso e fora de forma, e suas habilidades se tornam reduzidas.
Por isso, reforçar o aviso, nuca é demais: telas nas janelas é um artigo fundamental na casa de todo gatinho!
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