Captando a Magia do Universo

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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Humanos se preocupam mais com o sofrimento de um cachorro do que com a angústia de uma pessoa adulta


já teve dúvida se as pessoas se preocupam mais com o sofrimento de seus semelhantes da mesma espécie ou com cachorros? Esse também é o questionamento de um estudo científico publicado na revista Society & Animals. Para respondê-lo, os pesquisadores Jack Levin, Arnold Arluke e Leslie Irvine fizeram um experimento com 256 estudantes de graduação. Os alunos receberam recortes de jornal falsos de um relatório policial sobre um ataque a uma pessoa ou a um cachorro.

Depois era feita uma rápida entrevista. Cada entrevistado deveria indicar o grau de empatia que sentia por um adulto ou criança brutalmente espancada e também por um filhote ou cachorro adulto.

Os resultados mostraram que, quando se tratava de um cachorro, os participantes demonstravam angústia. O mesmo ocorria quando se tratava de uma criança. Contudo, a reação emocional era bem menor quando era um humano adulto passando por um momento de aflição.

Segundos os pesquisadores: “Os entrevistados não viam os cães como animais, mas sim como "bebês peludos’, ou 'membros da família”.

"Encontramos mais empatia para as vítimas que são crianças humanas, cachorros e cães totalmente crescidos do que para as vítimas que são humanas adultas", descreve o resumo da pesquisa. 

Para escrever o artigo "As pessoas estão mais incomodadas com o sofrimento de cães ou de seres humanos?", os pesquisadores pediram aos participantes para indicarem o grau de empatia por um adulto ou criança humana brutalmente espancada, versus um filhote ou cachorro adulto. 

O resultado apontou que quando se trata de um cachorro, de qualquer idade, e uma criança, os participantes demonstravam angústia, no entanto essa reação emocional era menor quando um humano adulto estava em em momento aflitivo.

Outra informação do estudo é que as participantes mulheres foram muito mais empáticas em relação a todas as vítimas, independente da idade.

Levantamentos recentes dão conta que uma família americana chega a gastar, em média, um por cento de toda a sua renda para o cuidado dos animais domésticos.

Brasileiros gastam em média R$ 189 por mês com animais de estimação. A pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas indica que 61% das pessoas consideram seus animais de estimação como “membro da família” e listam alimentação saudável, saúde e conforto como os principais cuidados com os bichos. Ao mesmo tempo, mais de 7 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil, aponta o IBGE. 












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