Captando a Magia do Universo

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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Como saber o tamanho que um cachorro filhote vai ter quando adulto




Mesmo que não seja uma ciência exata, há algumas dicas que podem ajudar a prever o tamanho do filhote SRD em sua fase adulta.
O primeiro ponto a se observar, se estiverem disponíveis, é para o tamanho dos pais caninos ou especificamente qual a raça deles. Com essa informação em mãos, é possível saber uma média do tamanho da ninhada.
Fisicamente, muitos olham nas patas do cachorro para ter uma noção de qual será o tamanho dele quando adulto. Cães de porte grande normalmente possuem patas relativamente maiores.

Algumas pessoas até escolhem fazer um exame DNA no cão para ter uma estimativa mais próxima, apesar dessa opção funcionar sempre, não é algo acessível ou comum no Brasil.
Profissionais já experientes, como médicos veterinários, muitas vezes conseguem prever corretamente com certa frequência. Já que o filhote precisará ter suas consultas de qualquer maneira, aproveite para perguntar a opinião do médico.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Cachorra morre ‘de tristeza’ um mês após morte da dona em Campo Largo



Uma família de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, sofreu duas perdas irreparáveis em menos de um mês. No dia 27 de outubro, a professora de Matemática Ângela Ferreira Pires da Trindade, de 49 anos, morreu em decorrência de um aneurisma cerebral – fraqueza em um vaso sanguíneo do cérebro, que infla e enche de sangue. A morte da professora, tão querida em toda a cidade, causou grande comoção nas redes sociais, entre alunos antigos e atuais, familiares, amigos e pessoas que admiravam o trabalho dela na área da educação.


Quem convivia de perto com a docente, no entanto, não esperava uma reação tão forte de uma das maiores companheiras dela: a cadelinha Dory. Exatos 28 dias após a morte da professora, sem conseguir aguentar a ausência da dona, a Beagle sofreu convulsões e não resistiu.

“Elas eram inseparáveis. Pela manhã e à tarde, a Ângela trabalhava em casa, escrevendo livros didáticos. As duas cachorras que nós temos passavam o dia todo com ela. A Dory ficava horas no colo, enquanto a minha esposa estava no computador”, contou o advogado Moisés Trindade, de 45 anos, marido da professora, em entrevista à Banda B.


Após a morte de Ângela, as cachorras começaram a andar pela casa, procurando pela dona. “Nós percebemos que as coisas estavam estranhas, mas não sabíamos que chegaria a esse extremo. A Dory estava normal, sem nenhum problema clínico e, um pouco mais de 20 dias depois que a Ângela se foi, ela teve uma crise convulsiva, ficou 13 horas em coma e faleceu. A veterinária disse que ela possivelmente entrou em um quadro profundo de depressão, o que causou uma lesão cerebral”, completou Moisés.

De acordo com ele, a semelhança entre o que aconteceu com a professora e a eterna companheira dela surpreendeu a família. “Guardada as devidas proporções, foram quadros muito parecidos. As duas tiveram um problema neurológico e não resistiram”, comentou.

A professora passou mal à noite enquanto estava em casa com o marido. Ela caiu ao lado de Moisés, que a socorreu imediatamente. Durante o atendimento, ela passou por um processo de estabilização e foi encaminhada para à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde ficou internada por nove dias antes de morrer.


Legado

Ângela deixou um legado muito importante para a educação. Ela começou a carreira aos 15 anos, quando entrou no magistério em um colégio local. Com três décadas de carreira, a docente deu aulas de Matemática e Estatística no colégio e faculdade CNEC, para os cursos de Administração, Engenharia da Produção e Pedagogia.


Durante o dia, Ângela escrevia livros didáticos para uma editora de Brasília. “A minha esposa se realizava dentro da sala de aula. Ela sempre dizia que, se tinha qualquer problema ou estresse, ensinar a fazia esquecer de tudo. Agora, o que nos traz um pouco de conforto é saber que ela e a Dory estão juntas, uma fazendo companhia para a outra lá no céu”, finalizou Moisés, bastante emocionado.

O casal teve três filhas: Gizáh, de 22 anos, Mariana, de 19, e a caçula Mariáh, de 10.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Posso dar osso ao meu cachorro?


Em particular os ossos presentes nos “restos” são justamente os mais perigosos. Depois de cozidos ou fritos, os ossos mudam de estrutura e se tornam mais suscetíveis para se quebrarem.

Ao analisar a poderosa mandíbula do cachorro, que por vezes tem a mordida com uma força de algumas centenas de quilos, é fácil perceber que aquele osso dado será partido em pequenos pedacinhos, provavelmente com extremidades pontiagudas.

Alguns desses pedaços podem danificar seriamente o seu cão, sendo necessário intervenção cirúrgica, e em alguns casos, o animal pode sim ser levado à óbito.

Conheça os riscos possíveis, caso o seu cão engula um osso cozido e os sintomas que alertam que algo está errado.

Os ossos são potencialmente perigosos quando engolidos, pois podem causar:

– Danos nos dentes;

– Danos na parte interna da boca;

– Bloqueio na traqueia;

– Podem se alojar no intestino, bloqueando o sistema digestivo, impedindo que gases e outros materiais saiam do corpo, levando à toxicidade sanguínea;

– Perfuração no trato gastrointestinal, causando hemorragia interna. Deixar o quadro sem tratamento pode levar o animal à óbito;

– Perfuração na parede do intestino, deixando o cão suscetível a peritonite, infecção da mucosa da cavidade abdominal.


Possíveis sintomas que o seu cão engoliu um osso e está com problemas

– Vômitos, sangramento retal, diarreia, constipação e sensibilidade no abdômen do seu cão. Se o seu cão apresentar qualquer um desses sintomas, leve-o ao veterinário.


Ossos crus

Alguns veterinários defendem que os ossos crus são seguros de serem oferecidos para os cães, já que são completamente digestíveis, não se quebram normalmente (apesar de existir sim a possibilidade) e ricos em cálcio e fósforo.

O indicado é procurar um veterinário antes de oferecer ossos para seu cão, assim ele irá guiá-lo em quesitos como se você deve ou não oferecer ossos, quais tipos ossos devem ser dados para o seu cachorro (levando em consideração, por exemplo, o tamanho do animal) e como é o modo de preparo.



segunda-feira, 27 de novembro de 2017

No Pará, cachorro descobre túnel e evita fuga de presidiários



Na manhã da última sexta-feira, dia 24 de novembro, um cachorro muito esperto acabou com a festa de treze detentos do Centro de Recuperação Regional de Cametá (CRRCAM), no Pará.

Beethoven não é um cão policial, porém, por pertencer a uma mulher que mora ao lado do presídio, ele passa muito tempo dentro do CRRCAM, onde é alimentado pelos agentes penitenciários e, por ser muito esperto, acaba ajudando na segurança do local.

O cãozinho Beethoven não é treinado, mas foi esperto o suficiente para perceber que algo estranho estava acontecendo e alertar a todos. 

O túnel encontrado pelo cachorro é prova de sua esperteza, pois ninguém tinha conhecimento do que alguns presos estavam armando no interior da penitenciária, até Bethoveen dar o alerta.

De acordo com informações da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), o túnel tinha cerca de seis metros de comprimento por um metro de largura e ficava em uma área do presídio em que estão os presos considerados perigosos.

O cachorro percebeu uma movimentação estranha no chão do lado de fora do prédio e começou a latir. Foi só aí que os policiais perceberam que algo grave estava acontecendo no local.



O túnel feito pelos presidiários tinha cerca de seis metros de comprimento por um metro de largura. 

No momento em que os policiais receberam o alerta sobre o túnel os treze detentos se encontravam dentro da escavação, já tentando perfurar o concreto para chegarem na rua. Graças ao cão, a fuga foi interrompida e os presidiários envolvidos foram transferidos para outras casas de detenção.

Uma sindicância será aberta para investigar a tentativa de fuga.

domingo, 26 de novembro de 2017

Gato vira o melhor pai felino do mundo após gesto fofíssimo ao ver filhotes nascerem



O que chama atenção nos registros é o comportamento do gato com sua companheira, Tam The, e os recém-nascidos: além de dar um selinho na “esposa” após o parto, ele ficou o tempo todo ao lado dela, acompanhando, apoiando e dando muito carinho.

Em uma das imagens, o macho parece dar um selinho na gatinha logo após o parto. Apesar de ser “papai” de primeira viagem, Yello parece muito feliz e acostumado com os pequenos felinos.

Em entrevista ao site Bored Panda, a dona dos animais contou que Yello não é doce desta forma com qualquer um e que ele só ama Tam The, o cachorro da família e, claro, seus filhotes recém–nascidos.



quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Gato que foi devolvido ao abrigo cinco vezes por ser “exigente demais” encontra o verdadeiro amor…



Este é James Bean!

A estrada para um lar permanente foi cheia de altos e baixos para este gato tuxedo. Após anos de espera, ele finalmente encontrou uma família que o ama e aceita sua enorme personalidade.

“Ele foi devolvido para o abrigo cinco vezes por ser ‘exigente demais’,” comentou o usuário do reddit ncarbell. “Adotei-o no Controle de Animais de São Francisco…Dois anos depois, ele é o gato mais amável que já tive.”

No seu primeiro dia em casa, ele não estava certo de quanto tempo ficaria depois de ter sido devolvido cinco vezes. “Ele estava profundamente incerto sobre estar em num lugar novo”.



Mas após checar todos os cantos e detalhes de seu novo lar, ele se apaixonou por sua caminha confortável, pela mesa sob a qual podia se esconder e pelo cesto da lavanderia no qual podia se deitar.

Ele finalmente se sentiu em casa.



James demanda atenção e carinhos na barriga. Tudo que ele quer é amor.



“Ele descobriu que não havia nada melhor do que se esconder dentro do cesto de roupas”, disse sua humana.

“Ele realmente ama ficar lá dentro”.




James é um carinha gentil e calmo, que supervisiona cada movimento de sua humana. Ele nunca a deixa sozinha.

“Ele ama me encarar com seu olhar profundo enquanto eu trabalho”.



Depois de ser devolvido cinco vezes, James finalmente deixou o abrigo para sempre. Ele encontrou o lugar com que sempre sonhou.

“Dois anos depois de sua adoção, e este é seu local de dormir preferido”.



quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Cadela arrisca sua vida e salva sua família de ataque de cobra venenosa



A cadelinha Nala, uma Boxer, é mais um dos cães que colocou a sua vida em risco para proteger seus tutores. E mais uma vez, o que estava ameaçando os humanos era uma cobra, e das bem venenosas.

Durante um passeio normal com sua família, a cadela Nala começou a apresentar um comportamento diferente e de repente saltou na frente de Cole Lewis, seu irmãozinho humano.

A tutora da cadela e mãe do menino quase não percebeu o animal que apareceu pelo caminho da família, mas Nala rapidamente se jogou na frente de uma cobra, quando viu que ela estava prestes a atacar Cole, que tem dez nos de idade.
Apesar de acabar sendo picada, a cadela se manteve firme até ter a certeza de que seus familiares estavam seguros e a salvo. De acordo com a família, Nala, que foi adotada após ser resgatada, não chegou a reclamar de dor até eles estarem longe da cobra.
Todos voltaram imediatamente para casa, onde estava o padrasto de Cole. A mãe e o menino informaram sobre a cobra e descreveram o animal para o homem, que logo percebeu se tratar de um bicho venenoso e rapidamente levou Nala para receber atendimento médico.

A família conseguiu ser rápida o suficiente e Nala recebeu todos os cuidados necessários após levar uma picada de cobra venenosa a tempo de conseguir sobreviver e se recuperar.
“Nós a resgatamos e ela nos salvou”, disse o padrasto de Cole sobre Nala.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Inglesa constrói casinhas para pássaros que parecem ter saído de contos de fadas

Há pessoas, porém, que procuram algo diferente, principalmente se as aves são apenas 'visitas' (aquelas que aparecem de vez em quando nos jardins, por exemplo) ou se estão dentro de casa: as casinhas de madeira acabam sendo também um belo item de decoração.
A inglesa Jay se especializou em construir essas casinhas e se diz surpresa com o sucesso da sua loja virtual no Etsy. As peças feitas à mão lembram algumas casas de contos de fadas ou saídas da história de 'O Hobbit'.
Por serem únicas, o valor não é muito baixo e partem de R$ 200, com algumas casinhas custando até R$ 400. Será que vale a pena?








sábado, 18 de novembro de 2017

Cadelinha levada da casa de sua família é devolvida por ladrões

A pequena Maia Hood, uma menina de apenas quatro anos, passou por momentos assim quando, na última segunda-feira, dia 6 de novembro, sua amiga canina foi roubada de sua casa, que fica em Melbourne, na Austrália.
A cadelinha, uma filhote oito semanas de idade da raça Labrador chamada Sasha, foi levada da propriedade durante um assalto que aconteceu no local enquanto a família estava fora.
Apesar de terem convivido por pouco tempo, a menina já era extremamente apegada à cadelinha e as duas eram melhores amigas.
Felizmente, a tristeza de Maia não durou muito, pois na manhã de 9 de novembro, três dias depois de ser levada, a cadelinha apareceu de volta na casa.
Não se sabe se os ladrões, que levaram também joias, um computador e um tablet da casa, se arrependeram e devolveram o animal, sabe-se apenas que a cadela foi deixada no quintal de casa da família, onde foi encontrada por seus tutores.

De acordo com o The Huffington Post, a família, que seguia procurando o animal e pedia ajuda dos vizinhos com qualquer informação, acredita que os responsáveis pelo roubo tenham se sentido mal e por isso devolveram a cadela.
Enquanto a família está muito feliz com a volta de Sasha, a polícia local continua com as investigações do roubo.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

O cachorro que era santo... e o santo que era cachorro


Nenhum servo era mais dedicado que Guinefort – ou, ao menos, nenhum devia ter o mesmo entusiasmo em receber seu senhor, um cavaleiro com um confortável castelo perto de Lyon, França. Até o dia em que seu senhor saiu para uma caçada, deixando seu filho, um bebê ainda, a seus cuidados. Ao voltar, deparou-se com o caos, o berço revirado, roupas espalhadas e o bebê sumido. Horror dos horrores, Guinefort tinha sangue em sua boca.
Em fúria, o cavaleiro o passou pela espada. Apenas para ouvir então o choro da criança, encontrada em meio à confusão, com uma víbora morta ao seu lado. O sangue era da cobra, não da criança e, petrificado, ouviu o último ganido de seu fiel servo, que havia dado cabo da ameaça, salvando seu filho.
Diante de um brutal remorso, o cavaleiro fez um santuário para Guinefort, deitando seu corpo a um poço, cobrindo com terra e plantando um bosque em volta. Esse santuário é real: seria visitado por fiéis, pedindo favores ao santo, até os anos 1930, quando finalmente a Igreja Católica fez fazer sua vontade para que fosse destruído. Para eles, era um sacrilégio venerar Guinefort.
Porque, se não ficou claro ainda, Guinefort era um cachorro. Um galgo. E não estava sozinho: no País de Gales, basicamente a mesma história era contada para São Gelert, com um lobo no lugar da víbora. Parece ter sido um plágio criado por um taverneiro espertinho, que plantou uma lápide do “santo” perto de seu negócio. O nome Gelert veio de um santo real humano, que havia sido esquecido. 
Há ainda um santo num terreno cinzento entre o homem e seu melhor amigo: o mártir São Cristóvão. Talvez você o conheça pela imagem de um gigante atravessando o menino Jesus por um Rio. No catolicismo, ele é retratado como um homem comum, mas, no cristianismo ortodoxo, ele pode aparecer com a cabeça de um cachorro.
A bizarrice vem de uma confusão com sua região de origem. Cristóvão teria vivido em Canaã, a região da Judeia e imediações. Ao contar a sua história, alguém confundiu o termo latino cananeus ("canaanita") com canineus ("canino"). 
A maluquice foi aceita porque uma das lendas mais conhecidas da Idade Média falava dos cinocéfalos, um povo com cabeça de cachorro. A tribo onde nasceu Cristóvão, os marmaritas, seria inteira composta de cinocéfalos. Ratramno, um teólogo do século 9, chegou a escrever um tratado questionando se eles tinham alma. Caso tivessem, era obrigação do cristão tentar convertê-los.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Animais de estimação já podem ser enterrados com seus familiares em Florianópolis



Em algumas cidades até já existem cemitérios e crematórios para animais, porém, na maioria dos casos os custos são muito altos. Muitas famílias também optam por enterrar seus pets no quintal de casa, até para terem a possibilidade de visitar o túmulo.

Outras, muitas vezes por falta de condições para fazerem de um jeito diferente, acabam descartando os corpos dos animais de forma incorreta, como enterrando seus bichinhos em terrenos baldios sem nenhum tipo de cuidado e até colocando no lixo, opções que podem afetar o meio ambiente e causar problemas de saúde em humanos e animais.

Pensando nisso, o vereador Tiago Silva, de Florianópolis, criou um projeto de lei que permite que os animais de estimação sejam enterrados em cemitérios humanos da cidade, nos jazigos das famílias. A PL já passou por votação e foi sancionada pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB) no dia 6 de novembro.
Até então, a única opção oficial que os tutores tinham na cidade era a cremação, que custa cerca de R$300 a R$ 600 para cães de pequeno e médio porte.
Pela lei, todas as pessoas que têm jazigos nos cemitérios municipais também podem utilizá-los para enterrar seus amados animais de estimação.
É o que todos nós desejamos, ter a possibilidades de nos despedirmos de forma digna dos nossos melhores e maiores companheiros.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Animais são fumantes passivos e podem ter câncer e outras doenças


Cães podem desenvolver câncer de pulmão ou de cavidade nasal e seios paranasais. Gatos podem ter linfoma, e pássaros, coelhos e porquinhos-da-índia têm mais chances de sofrer de problemas respiratórios e doenças de pele. Os pesquisadores esperam, com o resultado do estudo, incentivar os tutores a pararem de fumar.

Uma campanha de conscientização está sendo realizada pelo Royal College of Veterinary Surgeons (RCVS) e o Royal College of Nursing (RCN), as maiores associações britânicas de veterinários e enfermeiras respectivamente, para informar sobre os danos causados pelo fumo passivo.

“Muitas pessoas ficariam horrorizadas ao descobrir que o fumo passivo pode prejudicar seus animais e, em alguns casos, encurtar muito a vida deles”, afirmou Wendy Preston, da RCN. “Queremos facilitar a conversa sobre isso entre veterinários e enfermeiras veterinárias com os tutores dos pacientes.”

A Universidade de Glasgow, reconhecida pelo trabalho de qualidade feito por seu hospital veterinário, vem realizando há anos estudos sobre os efeitos do fumo passivo em animais.


Segundo a pesquisadora Clare Knottenbelt, 40 cães participaram do estudo, metade deles vieram de lares com fumantes, e amostras de pelos foram analisadas para saber seu nível de nicotina. Segundo informações divulgadas pelo portal BBC, os tutores dos cachorros cederam informações à pesquisa preenchendo questionários que esclareciam a frequência com que eles e visitantes fumam na casa.

Sessenta gatos também participaram da pesquisa, que focou na relação entre fumo passivo e linfoma felino, um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos da espécie.

Knottenbelt conta que os pesquisadores levaram em conta as diferenças entre o comportamento de cães e gatos, já que os gatos podem estar expostos à fumaça de outras casas ou até mesmo de bares e locais onde há muitos fumantes por costumarem andar mais livremente pelas ruas – atitude que deve ser impedida pelos tutores para evitar que os gatos corram riscos de contrair doenças, serem atropelados ou envenenados e até mesmo como forma de impedir que entrem em contato com a fumaça de cigarros de pessoas por onde passam.

“Um gato pode viver em uma casa sem fumantes e ainda assim ter altos níveis de nicotina”, afirmou Knottenbelt.

Amanda, tutora de Millie, que fez parte da pesquisa, teve seu pelo analisado. Nele, foram encontrados níveis de nicotina 70 vezes mais altos do que em outros cães que vivem em locais onde não se fuma tabaco. “Não quero fazer mal a ela”, comentou Amanda, que, a partir de agora, decidiu mudar seus hábitos. “Nada de fumar dentro de casa.”

sábado, 11 de novembro de 2017

Brasileiros ganham prêmio por pesquisas que substituem animais em testes



Mais de 115 milhões de animais são utilizados como cobaias em laboratórios em todo o mundo, segundo um relatório da HSI (Humane Society Internacional). O número, no entanto, tende a ser ainda maior, como aponta Karl Bygrave, diretor da Lush --empresa britânica de cosméticos-- e responsável pelo Lush Prize.

"Algumas das grandes companhias que realizam estes testes, como as dos EUA, não publicam nenhuma informação. Também não há números na China (...) e em alguns países da Europa", relata Bygrave. 

Na União Europeia, os testes de cosméticos em animais são proibidos desde 2009 e a venda dos produtos testados em bichinhos foi proibida a partir de março de 2013. Israel também tem uma legislação similar. De acordo com um levantamento da HSI, a proibição também tem sido considerada pela Índia e pela Coreia do Sul. 

Já no Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou em 2015 uma resolução que reconhece procedimentos alternativos às técnicas que até agora se valem de animais para testar o efeito e a segurança de determinados produtos. Métodos que a partir de setembro de 2019 estarão proibidos no país. 


Pesquisas brasileiras premiadas


Com o desenvolvimento de modelos de pele in vitro criados a partir de impressão 3D, a pesquisadora Carolina M. Catarino se destacou entre os mais de 66 finalistas da premiação.

A biotecnóloga conta que sempre teve dificuldade em conduzir pesquisas envolvendo animais e abraçou a causa contra a metodologia quando começou a estagiar em um banco de pele. 

Agora no doutorado, no Instituto Politécnico Rensselaer (EUA) como bolsista do programa brasileiro Ciência Sem Fronteiras, ela desenvolveu uma pele melhorada que pode ser usada em testes. 

"É uma melhoria dos modelos atuais, com a inclusão de uma estrutura de pele que inclui não apenas as estruturas da derme e da epiderme, mas também o folículo capilar", afirma Catarino. 




Outro brasileiro reconhecido pela organização do concurso foi o estudante de doutorado da UFG (Universidade Federal de Goiás) Renato Ivan de Ávila Marcelino, que há dez anos se dedica a estratégias alternativas ao uso de testes em animais.

Marcelino desenvolveu um mapa molecular capaz de determinar se uma substância pode ou não causar alergia. "Indicação realizada a partir de três parâmetros: a reação das proteínas da pele, a substância ativa do queratinócito [uma das principais células da pele] e a ativação de células dendríticas ", explica ele, que também é bolsista do Ciência Sem Fronteiras e tem realizado suas pesquisas na Universidade de Lund, na Suécia. 

Os dois brasileiros ganharam 10 mil libras esterlinas (cerca de R$ 43 mil) cada. Verba que, segundo eles, vai possibilitar os avanços de suas pesquisas. 


Cortes na ciência dificultam pesquisa no Brasil


Como aponta Marcelino, o Brasil é carente "de conhecimento, bem como de autonomia tecnologia e científica", que seriam essenciais para extinção dos testes em animais previstos para 2019. "Seria necessário, portanto, um maior investimento em pesquisas na área. Mas o que vemos no país é um movimento contrário, com um corte nas verbas destinadas à inovação", aponta o pesquisador.

Catarino também destaca a falta de recursos no Brasil e garante que não teria condições de desenvolver sua pesquisa em universidades brasileiras. "É uma área de pesquisa muito cara e, conhecendo a realidade brasileira, seria impossível desenvolvê-la por aí. O país possível profissionais de altíssimo nível, que acabam sendo podados pela falta de infraestrutura e financiamentos", afirma a pesquisadora, graduada pela USP (Universidade de São Paulo). 

Do orçamento de R$ 6 bilhões proposto no começo do ano para o Ministério da Ciência e Tecnologia (fundido pela gestão Temer com o das Comunicações –tornando-se o MCTIC), apenas R$ 3,3 bilhões poderão ser usados após o corte de 44% nos recursos de livre aplicação da pasta. 

Por meio de nota, o MCTIC disse que no mês de outubro foi descontingenciado o valor de R$ 338 milhões em despesas discricionárias pela equipe econômica do governo federal, que foi destinado ao pagamento de bolsistas até janeiro de 2018. Já os valores liberados do PAC em outubro, R$ 102 milhões, serão destinados às obras do novo laboratório de luz síncrotron, o Sirius, do Satélite SGDC e da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa). 

No total, restam ainda R$ 1,342 bilhão para serem descontingenciados do orçamento deste ano em despesas discricionárias, e R$ 260 milhões do PAC. "Atuamos junto aos ministérios da Fazenda e do Planejamento pela recomposição orçamentária ainda em 2017", disse o órgão por meio de nota. 

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

No Japão, o gato trabalha




Cada vez mais empresas japonesas oferecem trabalho aos gatos, devido aos benefícios que eles trazem para os seus funcionários. De acordo com pesquisas e a experiência, os felinos reduzem o estresse e a ansiedade no escritório.


Não se trata de um projeto ou iniciativa chamada “leve seu bicho de estimação ao trabalho”, mas sim de os empresários contratarem gatos para que trabalhem para combater o estresse no ambiente de trabalho. Com a companhia dos gatos, os funcionários do escritório fazem a “terapia do ronronar”.

Os terapeutas de quatro-patas trazem calma, energia, paz e diversão para os funcionários da empresa. Eles conseguem fazer com que os funcionários se sintam mais relaxados e, inclusive, mais produtivos. Em um país tão exigente no trabalho como é o Japão, onde as jornadas laborais são muito longas e a hierarquia é rígida, muitos empregados sofrem as consequências do estresse e da pressão extremos.

Os especialistas indicam que essa ideia traz muitos benefícios, desde que os gatos tenham uma personalidade bastante dócil e se deem bem com as pessoas.

Embora algumas empresas estimulem seus funcionários a levar seus próprios bichos de estimação para o escritório, isso não é tão vantajoso. Isso porque os felinos são animais que gostam muito de demarcar seu território e são sensíveis a mudanças de ambiente, e também se incomodam ao ficar no meio de pessoas desconhecidas.


No entanto, se os felinos se habituarem a viver no escritório desde pequenos e a compartilhar o espaço com muitas pessoas (e com outros animais de sua mesma espécie), essa iniciativa pode acabar sendo uma boa ideia.

O melhor de tudo é que, nesses casos, o animal não vai sofrer, pelo contrário, ele vai viver bem com a sua “família”. É preciso escolher espécimes de gato que sejam sociáveis, emocionalmente equilibrados, que sejam independentes, que não se assustem, que se adaptem a tudo, que não tenham problema em ficar sozinhos à noite ou nos finais de semana e que saúdem as pessoas de manhã.


Por que os gatos são a melhor opção no trabalho?

Os felinos têm características que nenhuma outra raça possui. Por exemplo, estão envoltos por uma energia especial, são tranquilos e nos trazem muita paz. Os bichanos são especialistas em purificar os ambientes dos “maus espíritos” ou de “cargas energéticas negativas”… Por isso, eles são um elemento ideal para as empresas. Além disso, os gatos são muito sensíveis e podem perceber quando algo não vai bem com alguma pessoa.

Por tudo isso, se tornaram os melhores terapeutas. Já que com a sua presença ajudam as pessoas solitárias, doentes, deprimidas, e também as estressadas. Já que no Japão as pessoas adoram gatos, não é difícil compreender o porquê deles terem escolhido esse animal para ajudá-los no trabalho.



Ferray, a empresa pioneira em empregar gatos no trabalho
Uma das primeiras empresas a apostar na “ronroterapia” foi a Ferray, empresa especializada na área de Informática. Os resultados, segundo afirmam os executivos, foram mais do que satisfatórios. O nível de ansiedade e de estresse dos empregados foram reduzidos notavelmente. 



O diretor da empresa, Hidenobu Fukuda, introduziu essa política de “gatos no escritório” faz alguns anos. A empresa, além disso, oferece dinheiro a quem adotar um felino e levá-lo para casa.Dar e receber carinho físico é muito importante para os seres humanos. Isso faz com que nós relaxemos e permite que nos “desconectemos”, além de eliminar as preocupações. Por sua vez, através do ronronar do gato, nos sentimos mais equilibrados (devido às vibrações que ele produz).

A boa notícia é que os felinos também se beneficiam dessa relação. Ao ronronar, liberam endorfinas, conhecidas como os hormônios do bem-estar.