“Quando compramos o posto há dois anos, era um terreno fechado, estava inativo, e o Negão já morava lá e ficava com um vigia que tomava conta do local”, relembra Sabrina Plannerer, a proprietária do posto de gasolina.
Cachorro frentista: conheça a história de Negão
De acordo com a empresária, o vigia disse ser dono do cachorro, mas afirmou que não ia querer mais ficar com o animal. Foi aí que ela não pensou duas vezes e decidiu adotá-lo.
“A gente comprou o posto e o Negão veio de brinde. Ele é um amor, jamais deixaríamos ele para trás”, comenta.
A única preocupação era em relação a como Negão se comportaria quando o posto fosse aberto, já que ele vivia em um terreno fechado.
“Seis meses depois, inauguramos o posto e surgiu um medo porque não sabíamos se ele ia tentar fugir, atravessar a avenida, que é bastante movimentada, mas no dia da inauguração ele não saiu de perto da gente”, conta Sabrina.
Na abertura, o mascote do posto foi uniformizado e ganhou boné e crachá. “Colocamos crachá nele para ficar engraçadinho e para o pessoal entender que ele é o cachorro do posto e apesar de grande não é perigoso”, comenta sobre a decisão.
Simpatia encantou clientes
A decisão de “contratá-lo” para a equipe comercial foi por causa da sua simpatia com as pessoas. “Pensamos em colocar segurança no crachá, mas o Negão não morde nem uma barata, então colocamos comercial porque ele recepciona os clientes. Não pode ouvir seu nome que já vai logo pedir carinho”, conta orgulhosa.
No inverno, o cachorro ganha colete e de vez em quando usa bandana, o que o deixa ainda mais charmoso. Já o boné não foi só para a foto: Negão só tira ele quando está muito calor, e os funcionários querem deixá-lo mais à vontade.
E os cuidados não param por aí. Logo depois de ser adotado, ele foi levado ao veterinário porque estava com pulgas e carrapatos, fez exames, tomou vacinas, passou a comer ração e é levado para caminhar todos os dias porque está acima do peso.
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