Dee estava a caminho da casa dos vizinhos para buscar sua gata, quando ouviu o choro de um outro felino.
“Havíamos saído de férias e deixado nossa gata com os vizinhos, que prontamente aceitaram cuidar dela. Enquanto estava indo buscá-la, eu ouvi alguns miados. Parecia mais ser um choro triste”, disse Dee.
Ela foi investigar e viu um gatinho ruivo esquelético se escondendo embaixo de um carro no quintal do vizinho. Ele estava só pele e osso, sujo e com muita fome.
“Eu imaginei que ele fosse correr de medo, mas veio correndo quando eu o chamei, pensando que eu tinha alguma comida. Infelizmente, eu não tinha nada comigo”, disse Dee.
Ela informou aos vizinhos sobre o gatinho e correu para casa para pegar uma cesta e um pouco de comida. Porém, no momento em que voltou, ele havia sumido. Ela continuou chamando-o, mas em vão. “Decepcionada, eu levei minha gata para casa”.
Cerca de duas horas depois, ela recebeu uma ligação dos vizinhos, dizendo que eles haviam encontrado o pequeno. Novamente Dee pegou a comida e a cesta e voltou para a casa dos vizinhos.
O pequeno garoto ruivo não conseguiu resistir à comida. Ele estava faminto. Enquanto ele comia, Dee o colocou gentilmente na cesta e o levou para casa.
“Ele estava muito mal, seu pelo estava emaranhado nas costas, havia muita sujeira em seus ouvidos e ele estava com pulga. Eu o limpei com uma toalha de mão molhada e levei à emergência veterinária. Ele recebeu tratamento contra a desidratação, vermes e pulgas”.
Eles colocaram fotos do gatinho on-line, caso alguém o tivesse perdido, mas depois de várias semanas, ninguém se apresentou para reivindicá-lo.
“Naquelas três semanas, toda vez que via a mim ou meu pai, ele se animava! Ele era tão manso que, quando alguém se ofereceu para ficar com ele, já estávamos completamente apaixonados e não conseguiríamos dizer adeus”.
“Dentro de um mês seu pelo tornou-se mais denso, e ele começou a "falar" mais. De alguma forma, ele ficou amigo da minha outra gata muito rapidamente, e os dois são inseparáveis”, disse Dee.
“Desde então, eu adotei um outro menino malhado, com quem ele se deu extremamente bem”.
“Ele é muito querido, corre atrás das borboletas, curte ficar deitado no meio da sala, esticado, e, quando sentamos, ele pula em nossos colos. Ele mia horrores, e o jeito que pede comida é diferente do jeito de pedir água…”
Seis meses depois do resgate…confiram como ele está agora!
“Aqueles olhos teriam me assombrado para sempre se eu não o tivesse trazido para casa. Ele tornou minha vida melhor de muitas maneiras”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário