Captando a Magia do Universo

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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Doença renal: dicas que podem salvar seu gato





Hoje, faz um mês que o Simba morreu. Não deixei de pensar nele um único dia, de coração apertadinho. Os últimos 33 pores de sol foram dos mais tristes da minha vida ― e olha que esta vida já viu tombar pai e mãe. Ainda não estou pronta para escrever sobre o tratamento no estágio terminal. Mas resolvi dar um significado à uma parte da dor que estou sentindo, compartilhando o aprendizado que pode poupar outros bigodes desse desfecho.


Leve vômitos a sério
Rins com problema não conseguem filtrar as toxinas do sangue direito, provocando náusea, feridas no estômago e, consequentemente, vômitos. O único "vômito bom" é o de pelos, todos os outros merecem investigação. Antes de começar a vomitar comida, Simba deixava pela casa pocinhas espumantes assim (nem sempre em forma de coração).




Pese o bichano mensalmente
Enjoados, eles tendem a comer menos, emagrecendo lentamente. O gordinho perdeu 800 gramas em oito meses e meu olho, viciado, não percebeu.

Dê água na seringa
Sim, é trabalhoso e, não, os geniosos não curtem. Garanto, porém, que a rotina de remédios, alimentação forçada e fluidoterapia produz muito mais sofrimento para todos os envolvidos. Comece com 1 ml por dia até o peludo se acostumar com a manipulação. Aumente progressivamente para 20 ml e, se possível, repita a dose à noite, totalizando 40 ml diários.

Compre potes de tamanhos diferentes
Cansei de ler, nestes 11 anos, que gato prefere tigela grande para não encostar os bigodes na borda, mas o potico que improvizei para o meu leãozinho fez o maior sucesso, mesmo sem a torre, e acabou virando oficial. Além dele e dos potões de cachorro, a gangue conta também com um bebedouro elétrico. Ingerir pouca água é a principal causa da doença renal, que mata 60% dos bichanos.
 




Não economize na ração
Repita como um mantra. Marcas baratas possuem excesso de sal, que provoca disfunções urinárias, e de corante, que prejudica a absorção dos nutrientes, além de gerar um volume maior de cocô. A trupe come Farmina, parceira do Gatoca, porque a N&D e Vet Life não têm transgênicos nem conservantes artificiais; usam proteínas de melhor qualidade e os óleos e vitaminas entram só no final do processo, evitando que se percam com as altas temperaturas. Elas nem precisavam ser mais palatáveis.



Ofereça comida úmida frequentemente
Na natureza, os felinos caçam animais menores, com 70% de água em seus corpos, e não precisam beber o líquido morno parado no pote, juntando poeira e pelos, que oferecemos a eles, como forma de se hidratarem. Por isso a falta de hábito que a gente chama de frescura, de alimentá-los com comida úmida, é tão prejudicial a eles. Vale sachê, latinha e até alimentação natural, desde que preparada exclusivamente para eles, seguindo a orientação de um especialista.


Cuide da energia da casa
Dizem que plantas ajudam os bigodes na tarefa de filtrar nossa "nhaca" e a "nhaca" do ambiente. Se for mentira, espalhar uns vasinhos (não tóxicos!) pelos cômodos não prejudicará ninguém. Por fim, cultive menos rancor e mais amor. A vida é curta e às vezes cabe na palma da mão.



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