Captando a Magia do Universo

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sábado, 23 de julho de 2016

Ele adotou um labrador... e junto com ele, recebeu uma carta que apresentava quem realmente era o animal




“Para quem ficar com o meu cão:

Bem, não posso dizer que estou feliz por estares lendo isto... Nem estou feliz por escrevê-lo. Se estás lendo isto, significa que fiz minha última viagem de carro com o meu labrador depois de deixa-lo no abrigo.

Então deixa-me falar sobre o meu labrador, na esperança de te ajudar a criar laços entre vocês dois.

Primeiro, ele adora bolas de tênis... Não interessa para onde as jogues, ele vai correr atrás delas, por isso tenha cuidado – não o faças perto de estradas. Eu fiz esse erro uma vez, e quase lhe custou a vida.

Quanto às ordens... O Reggie sabe as óbvias – ‘senta’, ‘fica’, ‘vem’, ‘rebola’. Ele sabe o significado de ‘bola’, ‘comida’, ‘osso’ e ‘biscoito’ como ninguém. Eu treinei o Reggie com algumas recompensas de comida. Nada lhe chama mais a atenção do que pequenos pedaços de cachorro quente.

Horário de alimentação: duas vezes por dia; a primeira pelas sete da manhã, e depois às seis da tarde”.

Reggie odeia ir ao veterinário. Boa sorte ao tentar colocá-lo no carro – Eu não sei como é que ele sabe quando está na hora de ir ao veterinário, mas ele sabe...

Por fim, dedique a ele um pouco do seu tempo... Ele ia comigo para todo o lado, por isso, faça o favor de incluí-lo nos teus passeios de carro. Diariamente, se for possível.

E por fim, o nome dele não é Reggie... Quando o deixei no abrigo, disse que o nome dele era esse pois não conseguia aguentar dizer seu nome real. Para mim, era admitir que o fim havia chegado... Admitir que eu nunca mais o veria.

O nome real dele é Tank.

Eu disse ao abrigo que ninguém poderia adotar o ‘Reggie’ até receberem a ordem do meu Comandante. Os meus pais morreram, não tenho irmãos nem ninguém com quem pudesse deixar o Tank… Era o meu único pedido para o Exército quando da minha ida para o Iraque: que eles fizessem uma chamada telefônica para o abrigo… Em caso de… Bem, para dizer que o Tank poderia ser colocado para adoção”.

O amor incondicional de um cão foi o que eu levei comigo para o Iraque como inspiração... Espero que o tenha homenageado com o meu serviço para com o meu país e para com os meus companheiros.

Eu parto esta noite e tenho de deixar esta carta no abrigo. Mas acho que não vou me despedir do Tank outra vez. Eu chorei muito a primeira vez que o fiz. Talvez vá espreitá-lo e ver se ele finalmente conseguiu colocar a terceira bola de tênis na boca.

Boa sorte com o Tank. Dê-lhe uma boa casa, e um beijo de boa noite extra – todas as noites – por mim.

Obrigado, 

Paul Mallory”










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