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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Especialistas esclarecem dúvidas sobre a vitamina D





A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel que pode ser obtido após exposição solar ou por meio da alimentação. Esta substância é essencial para o corpo humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações. "É só pensar no que representa para o organismo a falta desta vitamina que controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular", diz o neurologista Cícero Galli Coimbra, professor associado e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo. 

Ela é necessária para a manutenção do tecido ósseo, ela também influencia consideravelmente no sistema imunológico, sendo interessante para o tratamento de doenças autoimunes, e no processo de diferenciação celular, a falta deste nutriente favorece 17 tipos de câncer. "Esta substância ainda age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas não transmissíveis, entre elas a Síndrome Metabólica que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2", diz a nutricionista Natielen Jacques Schuch, professora do Centro Universitário Franciscano UNIFRA. 

O consumo da vitamina D é essencial para as gestantes, a falta dela pode levar a abortos no primeiro trimestre. Já no final da gravidez, a carência do nutriente pode levar a pré-eclâmpsia e aumentar as chances da criança ser autista. 

Existem ainda uma série de outros benefícios que a vitamina D proporciona para o organismo. "Infelizmente, cerca de 80% das pessoas que vivem no ambiente urbano estão deficientes nesta substância", constata Coimbra. 


Segundo estudos recentemente publicado nos Estados Unidos, cerca de 10% da população de países desenvolvidos ou em desenvolvimento possui deficiência de vitamina D. Esta deficiência eleva em aproximadamente quatro vezes as chances de quedas, fraturas ósseas, sintomas depressivos, câncer de cólon e problemas cognitivos (de memória e da capacidade de raciocínio). 

A vitamina D protege o fluxo sanguíneo e limpa o organismo de toxinas, incluindo as proteínas amilóides associadas à doença de Alzheimer, promovendo um melhor funcionamento do organismo como um todo. A grande maioria das pessoas deficientes em vitamina D apenas irão apresentar sintomas na idade adulta, sobretudo na terceira idade (a partir dos 65 anos). Por isso, tomar cuidado com a falta desse nutriente vital para o nosso organismo é importante desde a juventude. 


Um exame simples de sangue ( 25OH Vit. D3) detecta os níveis de vitamina D e deve ser solicitado por um médico experiente sobretudo na presença de sinais e sintomas de carência desse nutriente. As queixas mais comuns são dores ósseas (latejamento/desconforto) na coluna lombar, quadril e pernas e dor e fraqueza na musculatura dos braços. Existe também um risco aumentado de quedas e osteoporose. Muitos pacientes também se queixam de fraqueza e desânimo. 

Fatores de risco associados à deficiência de vitamina D

  • Idade superior a 65 anos
  • Pele negra
  • Insuficiente exposição à luz solar
  • Medicamentos (anticonvulsivantes e corticóides)
  • A obesidade (índice de massa corporal superior a 30)
  • Falta de atividade física
Benefícios da suplementação de vitamina D
Ao certificar-se de que está ingerindo quantidades diárias recomendadas à sua faixa etária, você está prevenindo problemas futuros de quedas, osteoporose, fraturas e doenças cardiovasculares (infarto, trombose e derrame cerebral). 

Outros benefícios são a melhora da capacidade física (aumento da disposição e do ânimo) e uma menor chance apresentar problemas cognitivos (demência senil e Mal de Alzheimer) na terceira idade, a prevenção do câncer de cólon e de sintomas depressivos. 

Alimentos ricos em Vitamina D
Óleo de peixe - 400 miligramas por colher de chá. 
Gema de ovo - 20 miligramas por unidade 
Salmão fresco -100 a 250 miligramas por 100 gramas. 
Sardinha e atum - 200-300 miligramas por 100 gramas 
Leite de soja - 200 miligramas (um copo ) 


Prevenção e Tratamento
Para prevenir a deficiência de vitamina D em pessoas com exposição solar inadequada, recomenda-se uma dieta rica em vitamina D que varia conforme a faixa etária. O tratamento da deficiência consiste em suplementação oral por cerca de oito semanas. 

-Bebês 400 miligramas
-Crianças e Adolescentes 400 miligramas 
-Adultos com menos de 51 anos 400 miligramas 
-Maiores de 51 anos 600 miligramas 

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