Captando a Magia do Universo

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sábado, 29 de abril de 2017

As coleiras ideais para cada tipo de cachorro




Enfeites e penduricalhos? Metais e enforcadores? Cada tutor tem as próprias preferências na hora de escolher uma coleira. É necessário, no entanto, pensar no usuário: é o cachorro quem vai “vestir” o acessório. A maioria não gosta de utilizar coleiras e outros equipamentos, mas vale lembrar que o uso, em muitas localidades brasileiras, é obrigatório.

Raça, porte e idade devem ser considerados antes da beleza das coleiras. As ideais devem respeitar as características do animal. A coleira deve se ajustar perfeitamente ao pescoço do animal (e, em alguns casos, também ao tórax e ao focinho). Cães devem passear diariamente, faça chuva, faça sol, e a atividade precisa ser confortável.

As leis sobre o uso das coleiras

Por mais incômodo que seja, é preciso respeitar a lei. Neste caso, não existem coleiras ideais: os animais devem ser conduzidos com enforcador, guia curta e focinheira. Seja como for, conhecendo o temperamento do pet, o tutor responsável deve passear com o animal de maneira a garantir a integridade dos transeuntes e do próprio cachorro.
A competência para ajustar sobre o tema é das unidades da federação (não existe uma uniformização em nível federal). Em São Paulo, por exemplo, exige que os cães de algumas raças consideradas “perigosas” (como o pitbull, o rottweiler e o mastim napolitano) sejam conduzidos com guia curta e focinheira.
Em alguns locais, as proibições beiram o absurdo. É o caso, por exemplo, de Porto Alegre. Na capital gaúcha, é proibida a circulação, em locais caracterizados por aglomerações populares, de cães considerados “de guarda, de combate ou de outra aptidão em que se destaquem pela força e pela agressividade”.
A lei gaúcha (nº 8.871/2001) não especifica as raças “perigosas”, mas prevê multas de 50 a 500 UFMs (unidades financeiras municipais) no caso de descumprimento. Atualmente, uma UFM de Porto Alegre equivale a R$ 3,90.

A segurança

São muitos os relatos de cães machucados por coleiras e peitorais de má qualidade. No mercado, existem bons produtos confeccionados com náilon, couro, correntes metálicas e poliéster, entre outros. Atualmente, os artigos preferidos são os de poliéster, material que pode ser enfeitado com estampas e cores, para a felicidade dos tutores.
Não é recomendável o uso de guias muito longas. De acordo com o porte dos cães, o comprimento não deve ser inferior a 1,40 metro, mesmo que o condutor seja uma criança.
Nunca passeie com os cães sem usar a coleira e corrente, por mais mansos que eles possam ser. Algumas raças podem se sentir “livres demais” e sair em disparada, para desespero dos donos e de quem está transitando nas ruas. Outros animais podem se sentir desprotegidos – e, muitas vezes, isto significa atacar tudo o que estiver em movimento à frente deles.

Coleira comum

É a melhor opção para passear com cachorros de porte pequeno e médio. Além disto, alguns modelos estão entre os mais baratos disponíveis no mercado. A espessura deve ser compatível com o tamanho do cão. Lembre-se: assim como os calçados, as coleiras também têm numeração. Os acessórios precisam garantir o conforto e a segurança dos animais.
As melhores coleiras comuns são as de couro, mas as de náilon são mais baratas e não fazem feio.

Peitoral

O peitoral é indicado apenas para cachorros pequenos (apesar de haver modelos para todos os portes), uma vez que os animais tendem a puxar, tornando a caminhada desconfortável para o condutor. Feito geralmente em náilon, alguns peitorais permitem o ajuste das alças de acordo com as características anatômicas dos animais.
O peitoral envolve o pescoço e o tórax, oferecendo segurança e conforto para os cães.

Easy walk

Trata-se de um peitoral que desestimula as “puxadas” dos cachorros. Enquanto os peitorais tradicionais estimulam o “reflexo de oposição” – que é exatamente o que animais como os huskies siberianos, malamutes e samoiedas fazem ao puxar trenós – a tira frontal do easy walk impede o cão de puxar, porque imprime pressão suave sobre o tórax e a escápula.

O easy walk apresenta quatro pontos de ajuste, sendo uma boa opção para cães médios e grandes.
Esta pressão faz o animal voltar-se para a lateral, redirecionando a atenção para o condutor. O easy walk não provoca tosse, engasgos ou asfixia, pois a cinta não fica sobre a traqueia e a laringe, mas embaixo do esterno, osso chato e alongado que se articula com as costelas superiores. Existem modelos indicados para cães de focinho curto (braquicefálicos).

Guia

O ideal é escolher um modelo de algodão, couro ou corda (materiais mais leves e resistentes), sempre com mosquetão giratório, que facilita a condução dos cães. O comprimento recomendado é de 1,5 metro, mas, se a intenção for garantir maior mobilidade para os animais, existem produtos de até dez metros.
As guias são vendidas se acordo com o peso dos cães.
Evite o uso de guias retráteis (elásticas ou com amortecedores): com elas, a maior parte dos cães é incentivado a puxar – e isto pode colocar o tutor em sérios apuros. As guias muito finas são difíceis de segurar: as muito grossas e pesadas são pouco práticas e desconfortáveis para o cachorro e também para o condutor.

Enforcador

Ele é considerado uma coleira de treinamento, para condicionar cães agressivos ou desajustados. O princípio do enforcador é bem simples: ele provoca desconforto e dor quando o animal puxa a coleira. Com o tempo, o cachorro associa dor e conduta inadequada, deixando de exibi-la.
O meio enforcador (como o mostrado na foto) é um meio termo, menos “sofrido” para o cão
Seja como for, o enforcador apresenta algumas desvantagens: alguns cães podem desenvolver respostas ainda mais agressivas com o uso desta coleira (inclusive atacando o condutor, visto como o responsável pelas dores). A coleira pode provocar estresse nos animais – exatamente o oposto do que se espera em uma caminhada prazerosa.

Carrana

Antes de ser uma coleira, a carrana pode ser descrita com mais propriedade como um instrumento de tortura. Ela também é conhecida como colar de grampos ou de espinhos e é uma espécie de enforcador mais drástico.
A carrana, indicada apenas para especialistas.
A carrana é indicada apenas para adestradores experientes, em treinamentos de resistência. Apesar de, em diversos desenhos animados, ele figurar como um acessório obrigatório para os cães agressivos, pessoas sem experiência não devem utilizá-las, uma vez que podem causar ferimentos graves nos animais.

Head collar

Este modelo é especial para cães grandes e molossoides. A cinta envolve a cabeça e focinho do animal (é uma espécie de cabresto), o que facilita a condução, sem riscos de enforcamentos e ferimentos. A maior vantagem do head collar é que não há necessidade de grande força física para passear com o pet, mesmo que seja um dogue alemão.
O head collar é excelente para o treinamento de cães de grande porte.

Lembretes importantes

Nunca passeie com os seus cães nos horários mais quentes do dia. No verão brasileiro, são muitos os casos de insolação, alguns deles fatais. Além disto, a exposição constante a altas temperaturas pode provocar o temperamento de cânceres de pele, especialmente entre os animais de pelagem curta ou clara.
Coleiras e guias não são acessórios de decoração: são itens de segurança para os cães e também para os passantes. As coleiras devem se ajustar com facilidade ao corpo dos animais, que precisam vesti-las com rapidez, sem incômodos na hora dos passeios.
Os passeios diários são fundamentais para garantir a boa saúde dos cães, especialmente dos que moram em apartamentos e casas que dispõem de pouco espaço para o exercício. De qualquer forma, os passeios são uma excelente maneira de estreitar os laços entre humanos e caninos. Os cães aprendem diversas formas de socialização quando passeiam diariamente.
Por fim, leve uma sacola plástica para recolher as fezes do seu cão (cãozinho ou canzarrão). Muitos animais fazem as necessidades apenas durante os passeios diários – a caminhada estimula os movimentos peristálticos do intestino. Este é um excelente incentivo, mas ninguém, mesmo que tenha cachorros, precisa se deparar com troços de cocô na calçada.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Conheça o maior gato da cidade de Nova Iorque.



Samson, da raça Maine Coon, tem cerca de 1.2m de comprimento e pesa quase 13kg! Para se ter uma ideia, em média, os gatos pesam entre 3.6 e 4.5kg e têm não mais do que cerca de 0.6m de comprimento! Entretanto, não é incomum haver gatos dessa raça pesando entre 6.8 e 9kg.


De acordo com seu dono, Splurt Zillionz, Samsom é macio, doce, porém forte. Ele adora brincar de luta e ama ser acariciado – mas só quando ninguém está vendo! O felino agora tem 4 anos e vive com seu pai em Nova Iorque desde novembro de 2013.


Apesar de o apartamento em que mora ser pequeno, Samson sempre encontra espaço para passar o tempo. Ele também ama sair para passear em seu carrinho verde.


Samson ganha uma sessão de embelezamento que custa $120, a fim de que se mantenha exuberante e fofo! Ele come seis latas de comida úmida por dia e produz quase 2kg de dejetos por semana.


A cabeleireira de Samson, Carolyn Ayala, disse que ele é comprido, largo, forte e pesado – não gordo. Ele é bem-proporcionado, diz ela, que o chama de gigante gentil.


Devido ao seu tamanho, Samson tem ganhado muita atenção. Tem sido notícia frequente em Nova Iorque e ao redor do mundo! Samson possui cerca de 34.000 seguidores no Instagram. Sua conta se chama @catstradamus.


Porém, conforme é típico dos gatos, Samson finge que não se importa!

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Rapaz perde 22 quilos e cachorro não o reconhece, até cheirá-lo



O olfato e a memória dos cachorros são poderosos. Uma prova? Um vídeo que foi publicado nesta segunda (24) no Twitter e que, até o momento, já acumula mais de 68 000 curtidas e foi retuitado outras 41 200 vezes. No registro emocionante, a mascote não reconhece o dono, mas tudo muda após a primeira “fungada”.


O rapaz passou 5 semanas no hospital e, devido a um extenso e sofrido tratamento, acabou perdendo mais de 20 quilos. Ao reencontrar a mascote, no entanto, sua aparência é tão diferente, que o cachorro não o reconheceu. Tudo mudou após o cão farejá-lo: o vídeo registra o reencontro e o momento em que o amigo do paciente reconhece que está diante do dono. 

Assista:
1 RetweetsO vídeo fez sucesso no Facebook e já teve mais de 300 mil visualizações. Assista abaixo:

Nos comentários, muitos fãs da publicação revelaram como ficaram felizes após ver a felicidade do cão: “Eu amo cachorros! Eles realmente são os melhores amigos do homem. Olhe como ele fica empolgado quando percebe que o seu dono está em casa. Que amor puro“, elogiou um rapaz. “As minhas pálpebras estão suando“, brincou um internauta para não admitir que lacrimejou com a cena emocionante.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Família se muda e abandona cães de raça em SP




Dois cachorros de raça foram abandonados, sem comida e água, por uma família na Vila Liviero, bairro da região sudeste da cidade de São Paulo. Um Golden Retriever e um Shih-tzu ficaram trancados por aproximadamente quatro dias, quando foram resgatados por protetores de animais e levados para adoção.


O fato despertou a curiosidade no bairro, devido ao fato do preço elevado dos cães, que chegam a custar cerca de R$ 2 mil cada.

Na última quinta-feira (dia 20), o imóvel que fica na Rua Francisco da Silveira foi simplesmente desocupado. A família levou tudo, menos os dois cachorros. Como existe uma praça e uma quadra de bocha ao lado da residência, os vizinhos logo perceberam o abandono dos animais.

Como os donos não retornaram, uma moradora da região alimentou os cachorros pelas pequenas frestas do portão. Pelas redes sociais, protetores de animais organizaram um encontro no último domingo para fazer uma denúncia à Polícia e resgatar os bichinhos.

Ainda no domingo, descobriu-se que o portão estava aberto. Os animais foram retirados, levados para tomar banho e disponibilizados para adoção – já foram adotados. Os cachorros estavam desidratados e foram famintos e deixados em meio às fezes e urina.



O comportamento da família que vivia no local já chamava a atenção no bairro. Segundo vizinhos, eles ficaram por pouco mais de dois meses na região. Possuíam muitos veículos e tinham hábitos estranhos. Os carros populares eram guardados na garagem, enquanto os veículos de alto valor eram deixados na calçada.


Nenhum vizinho tinha o contato telefônico dos moradores.


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Gata sai para passear e volta com um filhote adotivo



A separação fez com que a gata sentisse falta de exercer o papel de mãe. Por isso, ela foi em busca de um novo filhote. Todas as tardes, Posey brinca nos arredores de sua casa. Em um dos dias, ela demorou um pouco mais para voltar e, quando chegou, ela havia trazido uma surpresa: um filhote adotivo. “Eu acho que ela sentiu falta de ter bebês por perto e saiu em busca de um”, contou Claudia Wright, tutora da gata.

A tutora acredita que a gatinha Meesy, como foi batizada, estava perdida quando foi encontrada. “Eu verifiquei com os vizinhos e ninguém reconheceu a Meesy”, disse Claudia. “Ela deve ter se perdido de sua mãe e Posey não quis deixá-la sozinha”, completou.

A filhote era tão nova que precisou ser amamentada. É claro que Claudia não teve coragem de separar a nova família e recebeu Meesy com muito amor e carinho. “Elas estão sempre se abraçando. Elas se adotaram”, afirmou Claudia.







domingo, 23 de abril de 2017

Luisa Mell comemora sede própria de sua ONG





Ele fica em Ribeirão Pires, na região metropolitana, em um terreno de 27 000 metros quadrados, cedido por uma voluntária. O endereço comporta 150 cães e oitenta gatos.
Há centro cirúrgico com atendimento veterinário 24 horas. Prepara-se ainda um espaço para fisioterapia e uma maternidade. “É a concretização de um sonho”, comemora Luisa, que recebe em média 1 000 pedidos de resgate de pets por dia.
São necessários cerca de 80 000 reais por mês para sustentar a ONG, angariados por meio de contribuições e venda de camisetas. A entidade doa em média 100 animais a cada trinta dias em feiras de shoppings.




sábado, 22 de abril de 2017

Os cirurgiões pensaram que a tartaruga tinha um tumor, mas na verdade, eram 915 moedas que as pessoas haviam atirado para ter boa sorte…






De acordo com os especialistas, o bicho tem 25 anos. O nome dela é… Piggy Bank. Ela vive em Chonburi, Tailândia.

Tudo começou quando autoridades locais decidiram investir no desenvolvimento da região. Os voluntários trabalharam para proteger as tartarugas do local dos efeitos da enorme construção. No total, havia 26 animais.

As tartarugas foram enviadas para o Centro de Proteção das Tartarugas Marinhas da Tailândia, onde os especialistas perceberam que uma delas estava doente. A princípio, eles pensaram que era um tumor.

E com efeito, a barriga da tartaruga estava bastante inchada. Como resultado da pressão interna, a parte inferior do casco havia estourado e estava contaminado.
Quando os veterinários a examinaram mais profundamente, eles ficaram chocados. Havia 5 kg de moedas acumuladas no estômago da tartaruga!

Os moradores locais doaram 425 dólares, e a operação foi iniciada.

Os veterinários da Universidade Chulalangkorn, de Bangkok, operaram Piggy Bank durante sete horas. Eles extraíram 973 dólares tailandeses e moedas estrangeiras do estômago dela.

Felizmente, a cirurgia foi bem-sucedida. Espera-se que Piggy Bank se recupere totalmente em dois meses.

As pessoas com certeza se lembrarão deste caso! Todas as ações devem ser responsáveis.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Humanos são mais inteligentes do que todos os animais? Cientistas respondem.




Animais sabem quem são?


O pai do evolucionismo, Charles Darwin, chegou a dizer que a diferença entre o cérebro dos homens e dos animais “é de grau, não de espécie”. Quase dois séculos depois, essa afirmação, que já chegou a ser descartada por alguns biólogos, vem fazendo mais sentido.
Durante muitos anos, acreditou-se que apenas o homem poderia desenvolver a autoconsciência. Por volta dos anos 1970, porém, o psicólogo Gordon Gallup Jr. fez um teste do espelho com diversos tipos de animais, com objetivo de verificar se realmente existia a habilidade de autorreconhecimento.
Primeiramente, Gallup e seu grupo de cientistas colocaram uma marcação visual nos animais analisados, com tintas, corantes e adesivos. Então, observaram como eles reagiam em frente a um espelho. Depois, compararam a reação deles em frente ao espelho novamente, mas sem nenhum tipo de marcação.
Mamíferos marítimos, como orcas e golfinhos, passaram no teste de espelho – um indicativo, ainda que pequeno, de que neles havia um broto de autoconsciência. Primatas, como chimpanzés (em maior grau), orangotangos e gorilas (em menor grau), também têm capacidade de autorreconhecimento.

Pica-pau inteligente
Surpreendente mesmo foi constatar que um animal que não era mamífero também passou nesse teste, anos depois. Com os avanços das pesquisas, os cientistas acreditavam que a autoconsciência era ativada a partir de uma região do cérebro conhecida como neocórtex, o que justificava o fato de macacos, golfinhos e baleias passarem no teste.




O animal em questão era uma ave. Especificamente, o pica-pau-cinzento. Quando colocaram-no em frente a um espelho, com marcações, o pássaro fez de tudo para tirá-las.
O caso dessa espécie de pica-pau representa um fenômeno conhecido como ‘evolução convergente’, que acontece quando habilidades, comportamentos e traços evoluem em espécies que não têm nenhuma relação entre si.


Senso de justiça

O senso de justiça e o altruísmo por muito tempo foi considerada uma habilidade inata dos seres humanos, como forma de cooperação com outros indivíduos para viver em sociedade.
Macacos e símios em geral (que têm como característica a proximidade com o homo sapiens na linha evolutiva) também são dotados dessa técnica, e não por serem mais ‘bonzinhos’ que os outros animais.
“A sensibilidade à equidade e à iniquidade oferece muitos benefícios evolutivos”, constatou Sarah Brosnan, pesquisadora da Universidade Estadual da Geórgia (EUA).



Ela fez, junto ao pesquisador Frans de Waal, da Universidade de Emory (EUA), um teste com macacos-capuchinho e descobriu que eles recusavam executar uma tarefa quando percebiam que o colega ganhava uma recompensa melhor.
“Seres humanos e chimpanzés mostraram preferências semelhantes em relação à divisão de recompensas, sugerindo uma longa história evolutiva para o senso humano de justiça”,concluíram os pesquisadores.


Macacos maquiavélicos

Frans de Waal vai ainda mais além nessa característica de justiça e injustiça. O pesquisador disse que a moralidade como um todo é um traço evolutivo, e isso pode ser aplicado tanto para o ‘bem’, quanto para o ‘mal’.
Em entrevista à BBC Earth, De Waal classificou os chimpanzés como ‘maquiavélicos’. Quando eles veem que perdem o domínio em um determinado grupo, ficam com ciúmes. Então, começa a separá-los. “Assim que o melhor amigo começa a se aproximar do rival, ficam chateados e rompem com eles. Essa é uma estratégia de dividir e governar”, explicou de Waal, referindo-se a um dos principais ensinamentos de “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel.

Inteligência dos polvos
Nos últimos anos, a ciência passou a ver os polvos com outros olhos. Cientistas da Universidade de Chicago e da Universidade de Cambridge refizeram a sequência do DNA desses moluscos e descobriram que eles têm 10 mil genes a mais que os humanos.
Polvos podem abrir frascos, guardar cascos de ostras para se proteger, se camuflar e, inclusive, demonstrar personalidades diferentes entre eles.
Um estudo com 44 moluscos colocou-os diante de três situações específicas: uma considerada alarmante, outra ameaçadora e outra tida como ‘natural’. Os polvos, todos da mesma espécie, mostraram 19 tipos de respostas diferentes diante das situações.
Após análises mais detalhadas, os cientistas descobriram três personalidades predominantes entre eles: ativos, reativos e preventivos.




Os ativos reagem às ameaças com violência. Reativos apresentam uma série de comportamentos em que busca neutralizar a ameaça, enquanto os preventivos, bem, fazem de tudo para ficar longe de problemas.

“Personalidade sobrepõe a inteligência e permite que eles, individualmente, mostrem essa inteligência”, escreveu Jennifer Mather, do departamento de psicologia e neurociência da Universidade de Lethbridge. “Animais inteligentes podem dominar ambientes variáveis usando todo esse processo”.
Quando sentem-se ameaçados, polvos se disfarçam de seres mais perigosos para afastar seus algozes. Também usam a movimentação dos tentáculos para ‘entretê-los’. Assim, se apenas os tentáculos forem alvo da presa, eles podem sobreviver, já que esses membros podem ser regenerados.
Os polvos estão no planeta há muito mais tempo que qualquer outro mamífero, por exemplo. Com nove cérebros (um em cada tentáculo, além de um que ‘coordena’ tudo), três corações e um sistema nervoso flexível, sua linha evolucionária é bem mais extensa que a dos seres humanos e dos primatas.
Será que são mais espertos do que nós? Uma pena que o polvo Paul não esteja mais vivo para nos revelar.




quinta-feira, 20 de abril de 2017

'Jogo bom pra cachorro': Mineirão inaugura espaço para 'cães torcedores'



Os cachorrinhos também torceram na noite desta quarta-feira, no Mineirão. Na partida entre Cruzeiro e São Paulo, pela quarta fase da Copa do Brasil, a administração do estádio inaugurou a "arcãobancada", espaço pet friendly para receber o melhor amigo do torcedor.

A “arcãobancada" tem 40 cadeiras e fica na área de camarotes do Mineirão, no setor E.

Nessa primeira experiência, exclusiva para convidados, o espaço recebeu 17 cães. Para proporcionar mais conforto aos animais, foi instalado um carpete que imita grama sintética. Os visitantes especiais tiveram direito a petiscos e água.


Segundo o diretor do Mineirão, Samuel Lloyd, o projeto está em fase de testes e a intenção é oferecê-lo para o publico. "A ideia é que o espaço da arcãobancada se consolide", disse.

A Minas Arena, administradora do estádio, quer aproveitar outras partidas para avaliar a estrutura ideal para os animais.

Camarote "arcãobancada" recebeu 17 cachorrinhos nesta quarta-feira, no Mineirão

O Mineirão selecionará outros convidados para os próximos jogos por meio das redes sociais oficiais do estádio. Os interessados devem postar fotos com seus cãozinhos com a hashtag #caotbtorce

Segundo a operadora, a “arcãobancada" também está aberta para torcedores de outros clubes, não apenas os do Cruzeiro, clube que realiza todos os seus jogos como mandante no Gigante da Pampulha.

O buldog Elvis foi torcer com o casal Márcia e Rodolfo

Saiba qual seria o motivo que matou a mais antiga ancestral do homem





Causa da morte

Um artigo publicado na revista Nature por paleontólogos da Universidade do Texas reconstitui o que poderia ter acontecido com Lucy. Eles acreditam que ela teria subido em uma imensa árvore e elencam duas possibilidades de queda: ou ela estaria dormindo, e caiu acidentalmente; ou acabou perdendo o equilíbrio ao escalar para fugir de predadores.
Do alto da árvore para o chão, a altura era de aproximadamente 13,7 metros. A velocidade da queda de Lucy foi de 59 km/h, causando um impacto tão grave a ponto de danificar os órgãos internos, conforme aponta o estudo. “No conjunto, estas lesões são a hipótese que podem ter levado à morte”.

Como eles descobriram?

Para chegar a essa constatação, os paleontólogos usaram um programa de computador com raio-X de alta resolução. Eles produziram mais de 35 mil dados a partir dos ossos de Lucy.
John Kappelman, que liderou a pesquisa, percebeu uma saliência em um osso do braço direito. Aquilo indicaria um colapso, por ter empurrado o osso para muito além do corpo dela.
Após uma longa pesquisa na literatura médica, Kappelman comparou essa anomalia com os deslocamentos que podemos ter ao cair de uma grande altura com os braços estendidos, ou apoiar as mãos no painel do automóvel num acidente violento.
A equipe consultou 9 especialistas ortopédicos e todos confirmaram: aquela saliência só poderia ser resultado de um impacto muito forte.

O que isso quer dizer

Entender a forma com que Lucy morreu permite à ciência desvendar os hábitos da espécie Australopithecus afarensis, ancestral do homo sapiens.
Os paleontólogos argumentam que a queda de Lucy pode ser um indicativo de que a espécie passava por uma adaptação.
Com o corpo parecido com o de um chimpanzé, ela provavelmente se locomovia pelas árvores. Entretanto, a espécie também caminhava bastante pelo solo, e por conta dessa adaptação, estava perdendo a agilidade ao escalar e pular de árvore em árvore. “Isso oferece evidência incomum da presença do arvorismo para essa espécie”, concluíram os pesquisadores.

Opiniões contrárias
Nem todos os especialistas que tiveram a oportunidade de estudar Lucy de perto concordam com essas constatações. O paleontólogo da Universidade da Califórnia Tim White, em entrevista à Science Magazine, defendeu que essas fraturas poderiam ser “o resultado de processos geológicos após a morte dela”.
Donald Johanson, um dos ‘descobridores’ de Lucy, comparou essas fraturas com as de outros animais, como antílopes, elefantes, rinocerontes e girafas. “Pode ter certeza: nem todos eles caíram de árvores”.
Entretanto, Johanson reconhece a importância da pesquisa, porque “pode estimular mais e mais estudos científicos”.